quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Se mexer no Pão e Circo, o POVO PIRA!


Se mexer no Pão e Circo, o POVO PIRA!

Mais uma vez a farsa do Carnaval foi revelada.

Se mexer no Pão e Circo, o POVO PIRA!

Se mexer no Pão e Circo, o POVO PIRA!

O vídeo abaixo mostra a revolta do povo com a robalheira que se tornou o desfile das escolas de samba. Mais um modo dos poderosos, QUE MANDAM NO MUNDO, manterem o poder e tirar a atenção do povo dos assuntos realmente importantes.



Carnaval, é bom dar uma olhada nesse vídeo, onde a jornalista Rachel Sheherazade faz uma análise, no mínimo, pertinente sobre o assunto. 


Não sei se desabafo, análise, revolta ou simplesmente o editorial, mas Raquel Sheherazade causou polêmica na TV ao falar sobre o carnaval. O próprio vídeo fala por si! 

Gostei de ver, uma jornalista corajosa, enfrentando tudo, precisamos mais de gente corajosa que nem ela na mídia, o povo tem que acordar, quanto dinheiro não é envolvido, e muitas vidas precisando de um lar, de comida, e vestimentas, de emprego, enquanto isso nestas festas enche os bolsos de cantores, políticos entre outros. 
Manifestar é direito do cidadão, Parabéns dona Jornalista, pela sua coragem e determinação!!!

Assista e tire suas conclusões destas verdades...!!!



Por Rachel Sheherazade


Hoje é quarta-feira de fogo, mas eu não vejo a hora de chegar a quarta-feira de cinzas. Não, não é que eu seja inimiga do carnaval. Inclusive já brinquei muito: em clubes, prévias, blocos… Fui até Olinda-PE em plena terça-feira de carnaval. Portanto, vou falar com conhecimento de causa. E como um véu que se descortina, como uma máscara que cai, gostaria de revelar algumas verdades que encontrei por trás da fantasia do carnaval.

A primeira delas: o brasileiro adora carnaval. Não acredito. Na Paraíba, por exemplo, o maior bloco de arrasto disse ter registrado cerca de 400 mil foliões no desfile do ano passado. Mas, a população paraibana conta com mais de 3 milhões e 600 mil cidadãos. Portanto, a maioria do povo não foi à rua, ou por que não gosta de carnaval, ou por que não se reconhece mais nessa festa dita popular. Segunda falsa verdade: o carnaval é uma festa genuinamente brasileira. Não, não é. O carnaval, tal como o conhecemos, surgiu na Europa, durante a era vitoriana, e se espalhou pelo mundo afora, adaptando-se a outras culturas.

Quarta falsa verdade: É uma festa popular. Balela! O carnaval virou negócio – dos ricos. Que o digam os camarotes VIP, as festas privadas e os abadás caríssimos, chamados “passaportes da alegria”. E quem não tem dinheiro para comprar aquela roupinha colorida não tem, também, o direito de ser feliz?! Tem não. E aqui, na Paraíba, onde se comemoram as prévias não é muito diferente. A maioria dos blocos vive às custas do poder público e nenhuma atração sobe em um trio elétrico para divertir o povo só por ser o carnaval uma festa democrática. Milhões de reais são pagos a artistas da terra e de fora dela para garantir o circo a uma população miserável que não tem sequer o pão na mesa.

Muitas coisas, hoje, me revoltam no carnaval. Uma delas é ouvir a boa música ser calada à força por hits do momento como o “Melô da Mulher Maravilha”, e similares que eu nem ouso citar. Fico indignada quando vejo a quantidade de ambulâncias disponibilizadas num desfile de carnaval para atender aos bêbados de plantão e valentões que se metem em brigas e quebra-quebra. Onde estão essas mesmas ambulâncias quando uma mãe de família precisa socorrer um filho doente, quando um trabalhador está infartando, ou quando um idoso no interior precisa se deslocar de cidade para se submeter a um exame? Revolto-me ao ver que os policiais estão em peso nas festas para garantir a ordem durante o carnaval e, no dia-a-dia, falta segurança para o cidadão de bem exercitar o direito de ir e vir.

Mas o carnaval é uma festa maravilhosa… Dizem até que faz girar a economia, que os pequenos comerciantes conseguem vender suas latinhas, seu churrasquinho… Se esses pais de família dependessem do carnaval para vender e viver, passariam o resto do ano à míngua. Carnaval só dá lucro para donos de cervejaria, para proprietários de trios elétricos e uns poucos artistas baianos. No mais, é só prejuízo. Alguém já parou para calcular o quanto o Estado gasta para socorrer vítimas de acidentes causados por foliões embriagados? Quantos milhões são pagos em indenizações por morte ou invalidez decorrentes desses acidentes? Quanto o poder público desembolsa com os procedimentos de curetagem que muitas jovens se submetem depois de um carnaval sem proteção que gerou uma gravidez indesejada? Isso sem falar na quantidade de DST’s que são transmitidas durante a festa em que tudo é permitido! Eu até acho que o carnaval já foi bom… Mas isso foi nos tempos de outrora.




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